AMÉRICA/EQUADOR - Crianças e adolescentes em situação de risco: novos cenários exigem novas respostas




Foi inaugurado em 20 de junho, em Quito, o fórum "Crianças e adolescentes em situação de risco na atual realidade sociopolítica do Equador". Patrocinado pela Universidade Politécnica Salesiana do Equador UPS, que hospeda os trabalhos, e pelo Projeto Salesiano Equador, o fórum, que se concluirá em 22 de junho, pretende ser um espaço de análise profunda das questões que levam meninos, meninas e adolescentes a se encontrarem em situações de risco no contexto sociopolítico atual do país, além de confrontar e planejar como responder, a partir do público e privado, para garantir o respeito pelos direitos dos menores.

Segundo informações enviadas à Agência Fides, em seu discurso de abertura do fórum, o Reitor da Universidade Politécnica, Pe. Javier Herran, sdb, recordou que a questão apresenta novos cenários do que antes: "Hoje, o Estado está presente, legisla a partir de uma visão de desenvolvimento e do país, intervém, autoriza atividades privadas, mas regula suas ações. Tudo isso é enquadrado no respeito dos acordos internacionais, na definição de direitos, nos planos de desenvolvimento ". No entanto, disse o reitor, "realidade de crianças e adolescentes em situação de risco continua a estar presente, e a solução das causas que a determinam não parece fácil".

Pe. Francisco Sánchez, Coordenador do Projeto Salesiano Equador, realiza suas atividades com crianças e meninos de rua desde 1977. Atualmente, o projeto está presente em 7 cidades (Quito, Guayaquil, Cuenca, Esmeraldas, Santo Domingo, Ambato e San Lorenzo) e lida com cerca de 5.000 crianças e adolescentes, trabalhando para a prevenção, a restituição e o exercício dos direitos das crianças e adolescentes. Além da ação direta com crianças, adolescentes e famílias, é também engajado no desenvolvimento de estratégias institucionais e interinstitucionais de análise e debate sobre tais questões. Em sua palestra, Pe. Francisco Sánchez recordou que "o tempo presente vivido pela sociedade equatoriana e latino-americana, nos desafiam a compreender e enfrentar urgentemente as mudanças que ocorrem no pleno social e político, e que, evidentemente, envolvem o mundo da infância, e naturalmente têm suas repercussões sobre crianças e adolescentes que vivem em situações de alto risco ou elevada vulnerabilidade (vida de rua, maus-tratos, exploração do trabalho, violações, drogas...). Neste contexto, assumimos o desafio e responsabilidade de criar, no campo institucional e da sociedade civil, as oportunidades de reflexão que orientam as atividades e modelos institucionais. Para esse objetivo, é essencial contar com a participação de todos os protagonistas envolvidos neste problema, e que, obviamente sejam também parte ativa das mudanças necessárias e das inovações institucionais".

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